Acordei. Enfrentei a rua, a chuva e o frio. Corri rua abaixo para não perder o comboio. Não me recordo de nenhum rosto, alienada que estou ao meu pensamento. Contei os apeadeiros, entre as linhas do jornal e o inglês do casal sentado a meu lado. Saí. Hoje como nunca senti a chuva escorrer no meu rosto. Tenho sentido tudo assim, na pele. Percorri as prateleiras com os olhos. E no final, o objecto da minha luxúria.
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Baionarena, Manu Chao
2 comentários:
..voltei...
"Colheradas de mamas
Beijos socados
Dedos que rasgam e penetram
Nódoas negras de desejo
Vapores escaldantes do Inferno
Bafejados num pescoço nu
Chapadas em ondas de pele
Que pede para ser açoitada
Sumos e cheiros que escorrem
Pelos ensopados de luxúria
Ruidos de bestas que arfam
Rubores que queimam o toque
Genitais que se devoram
Que se esquecem mas comem
Violações à lá carte
Desconhecidos e saciados...
Conscientes...
Culpa...
Lágrimas...
Pára...
Ama-me á bruta..."
UM 2010 COM MTO AMOR BRUTO!!!!
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